Há uns anos descobri um site fantástico. Nunca cheguei a explorá-lo como merece, quem sabe será agora.
No Clarallel, aquilo que escrevemos é transformado em som, acordes e notas. A título de exemplo e nesta fase em que estudo alfabetos e línguas numa perspectiva de acessibilidade e inclusão, inseri o alfabeto em letras maiúsculas e sem espaços.
Por lá, temos duas opções de formato de saída, ou um trecho musical em tonalidade Maior ou menor. Apresento ambas.
Isto a propósito dos estudos que ando a efectuar em Língua Gestual Portuguesa e Braille. Da correspondência: letra – palavra – som – gesto – objecto de tacto e dos universos de conhecimento que tudo isso implica. Podemos, evidentemente, colocar o nosso nome, frases, siglas etc. E depois visualizar ou descarregar um ficheiro midi ou imprimir a página em PDF ou em papel (sejam verdes, não o façam!).Acreditem, é fascinante!
Aqui fica, então, direto do Clarallel, o som do alfabeto que é aliás o que se pode ouvir na playlist do site (*).


Et voilà!;-)
(*) A seu tempo, modificada.
Informação na página do Clarallel e traduzida automaticamente. Se preferir a versão original, em inglês siga para o link: http://www.clarallel.com/info
Cifras
As cifras musicais têm sido utilizadas por compositores ocidentais durante séculos. São um meio de transformar texto (geralmente um nome) num motivo musical, usando relações lógicas entre letras e grampos. Uma vez que a notação ocidental utiliza letras para nomes de pichações, o método mais óbvio é mapear cada letra no seu tom correspondente (ou paralelo). No entanto, isto só funciona para as letras de A a G, uma vez que a notação ocidental só utiliza os nomes de passo de A a G. Como resultado, os compositores tiveram de encontrar soluções para acomodar outras letras.
Por exemplo, numa peça, o compositor da era Romântica Robert Schumann criou uma melodia a partir do nome da sua esposa Clara, transformando as letras nos tons musicais C(#)BAG(#)A. Para as letras c e a, Schumann utilizou os campos lógicos C(#) e A. Para as letras l e r, ele simplesmente atribuiu os campos B e G(#), uma vez que eles fazem sentido melódico dos campos circundantes.
Clarallel baseia-se neste método utilizado pela Schumann. Para além das letras A a G, algumas outras letras têm os campos correspondentes por defeito e lógicos: k, x e q mapeiam para C; e i e y mapeiam para E. A partir disto, o algoritmo atribui as letras resultantes aos campos que resultarão na mais bela melodia. Além disso, todas as instâncias de uma letra num nome terão o mesmo tom correspondente. Por exemplo, Clarallel converte o nome Hannah para os campos GABBAG. Aqui, h e n mapeiam consistentemente em G e B respectivamente. Assim, a aplicação do algoritmo Clarallel ao seu nome resulta numa bela e pessoal melodia que é completamente derivada do seu nome.
Para mais informações, consulte a página da Wikipedia sobre criptogramas musicais.
Código
O algoritmo é escrito em Python.
A notação ABC é convertida em partituras e MIDI por abcjs.
MIDI é reproduzido em browsers utilizando MIDI.js.
A estrutura da web é Bottle.
O site é alojado por PythonAnywhere.
Contacto
Se tiver alguma dúvida ou feedback, sinta-se à vontade para me enviar um e-mail.
Traduzido com a versão gratuita do tradutor – http://www.DeepL.com/Translator
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